Brevidades
em torno de 200 brevidades
da minha bisavó
da minha bisavó
Ingredientes:
- 500g de polvilho doce, peneirado
- 400g de açúcar, peneirado
- 2 colheres (sopa) de essência de baunilha
- 5 ovos
Modo de fazer:
- Pré-aqueça o forno, entre médio e quente (graduação 3 ou 4)
- Na batedeira, coloque as cinco claras e deixe-as em neve.
- Acrescente as gemas, e continue batendo, até ficar homogêneo
- Acrescente a essência de baunilha e continue batendo.
- Aos poucos, adicione os ingredientes secos. Tenha paciência e coloque aos poucos, de preferência com eles misturados. O polvilho, por ser muito leve, tende a fazer uma cortina de fumaça. Se você não quiser se sentir no meio de um jogo do Fluminense, sugiro que misture os secos antes de jogá-los aos poucos na batedeira.
- Bata para incorporá-los bem. Ele vai ficando cada vez mais claro e fica com uma aparência grudenta. É o ponto ideal. Tire da batedeira e ponha direto nas forminhas de papel, já colocadas nas forminhas de muffins.
- Leve ao forno e deixe dourar bem.
Receita muito simples, daquelas de antigamente. Brevidade é algo que o pessoal mais jovens não conhece mais, mas é um doce clássico das nossas avós e bisavós. A receita original segue a proporção básica: para cada ovo, 100g de açúcar e 100g de polvinho, mas acho que fica doce demais.
É um bolinho antigo, que de vez em quando a gente ainda encontra em padarias do interior. Sempre que ia a Volta Redonda, minha mãe comprava para a gente. Para quem nunca comeu, gostei da definição do Vitor: o miolo lembra o gosto de pipoquinha de saquinho cor-de-rosa.
Como não leva fermento, quem faz o bolinho crescer é o ovo batido, por isso eu destaquei tanto a necessidade de continuar batendo.
Nota: 10/10. Não tenho como questionar uma receita das minhas origens, hehe.
Aparência: Eles crescem bastante. Se você preencher até, mais ou menos, 3/4 da forminha, eles crescerão o suficiente para lembrar um muffin. Minha mãe descreve como uma abertura de jacaré. Eles bem dourados ficam mais bonitos e garantem que estarão cozidos por dentro.
Para quem não conhece, a casquinha fica durinha ao esfriar um pouco. O bolinho quente é mais fofinho. Quando esfria, tende a ficar mais duro.
Sabor: Gostoso, bem fraquinho. A casquinha de cima é a parte que mais concentra o açúcar, o miolo já fica mais neutro.
Aspectos positivos: Fácil de fazer, fácil de limpar, fácil de comer e bonito!
Aspectos negativos: Se você esquecer o fenômeno pó-de-arroz, pode ter um trabalho extra ao ter de limpar o chão da cozinha, tomar um banho e limpar as lentes do óculos.
Rendimento: A receita que descrevi resulta entre 20 a 22 bolinhos.